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Já ouviu falar em neuromodulação sacral? Saiba como funciona o tratamento

Atualizado em 15/04/2024
Tempo de leitura: 3 min.

A neuromodulação sacral é uma terapia inovadora que utiliza estímulos elétricos para tratar distúrbios do assoalho pélvico. Por meio de um dispositivo implantado, essa técnica modula a atividade dos nervos sacrais, ajudando a regular a função da bexiga, do intestino e outros órgãos pélvicos. Entenda mais sobre esse assunto lendo o texto abaixo.

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A neuromodulação sacral é uma terapia inovadora que envolve a estimulação elétrica dos nervos sacrais, localizados na região da pelve, para tratar uma variedade de condições neurológicas e urológicas

Esta técnica proporciona benefícios significativos, incluindo alívio da dor crônica, melhora do controle da bexiga e do intestino, e redução dos sintomas de distúrbios do assoalho pélvico, como a incontinência urinária e fecal. 

Desde sua introdução na prática clínica, a neuromodulação sacral tem sido amplamente utilizada como uma abordagem eficaz para pacientes que não respondem a tratamentos convencionais. 

Neste artigo, vamos explorar a neuromodulação sacral, incluindo quando é indicada, como é realizada e que cuidados são necessários antes e após esse procedimento. Leia até o final e saiba mais! 

Quando a neuromodulação sacral é indicada?

A neuromodulação sacral é indicada em uma variedade de situações, principalmente para o tratamento de distúrbios do assoalho pélvico que não responderam a tratamentos convencionais. 

Isso inclui casos de incontinência urinária refratária, em que os pacientes não obtiveram alívio adequado com terapias medicamentosas ou exercícios de fortalecimento do assoalho pélvico. 

Além disso, a neuromodulação sacral é frequentemente recomendada para pacientes com síndrome da bexiga hiperativa, caracterizada por aumento da frequência urinária e urgência, bem como para aqueles que sofrem de retenção urinária crônica ou dor pélvica crônica

Também pode ser indicada para distúrbios gastrointestinais, como constipação crônica ou fecal incontinência, quando outras formas de tratamento não são eficazes. 

Em geral, a neuromodulação sacral é considerada quando outras opções terapêuticas foram esgotadas ou não produziram os resultados desejados, e quando os sintomas interferem significativamente na qualidade de vida do paciente. 

Como funciona a neuromodulação sacral?

A neuromodulação sacral funciona através da aplicação de estímulos elétricos nos nervos sacrais, localizados na região pélvica, para modular sua atividade e regular a função dos órgãos do assoalho pélvico, como a bexiga e o intestino. 

Este procedimento é realizado utilizando um dispositivo médico chamado neuroestimulador sacral, que é implantado sob a pele, geralmente na região das nádegas. O neuroestimulador é conectado a eletrodos finos que são colocados perto dos nervos sacrais através de uma pequena incisão cirúrgica

Uma vez implantado, o neuroestimulador gera impulsos elétricos controlados que estimulam os nervos sacrais, modulando assim a atividade nervosa e melhorando o controle da bexiga e do intestino

Este processo pode ajudar a reduzir os sintomas de distúrbios do assoalho pélvico, como incontinência urinária, constipação crônica e dor pélvica. 

Os parâmetros de estimulação são ajustados conforme necessário para otimizar os resultados terapêuticos e minimizar os efeitos colaterais, e o paciente pode ser treinado para controlar o dispositivo e ajustar os parâmetros de estimulação em casa, de acordo com as orientações do médico

Quais os cuidados necessários durante e após a neuromodulação sacral?

Durante o procedimento de neuromodulação sacral, é essencial que o paciente esteja sob anestesia geral ou sedação profunda para garantir conforto e segurança durante a cirurgia. 

Durante a implantação do dispositivo, a equipe cirúrgica monitora cuidadosamente os sinais vitais do paciente e realiza a colocação precisa dos eletrodos e do neuroestimulador sacral.

Após a cirurgia, o paciente é instruído a evitar atividades físicas intensas e a levantar objetos pesados durante algumas semanas para permitir uma cicatrização adequada

Após a recuperação inicial, os pacientes geralmente retornam ao consultório médico para programar e ajustar os parâmetros de estimulação do neuroestimulador, conforme necessário, para otimizar os resultados terapêuticos

É importante comparecer às consultas de acompanhamento conforme recomendado pelo médico para monitorar a eficácia do tratamento e resolver quaisquer preocupações ou complicações que possam surgir.

Em geral, seguir as orientações médicas cuidadosamente, comunicar qualquer sintoma incomum ao médico e manter um estilo de vida saudável são essenciais para garantir uma recuperação suave e resultados positivos com a neuromodulação sacral.

Dr. Rodrigo Freddi CRM 129415
Dr. Rodrigo Freddi
CRM 129415
Formado pela Universidade de São Paulo (USP), pós-graduado em Urologia pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP, atua com vasta experiência na área de urologia.

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