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Feocromocitoma: conheça os sintomas e saiba como tratar

Atualizado em 08/08/2023
Tempo de leitura: 3 min.

O feocromocitoma é um tumor benigno que se forma na glândula adrenal. Ele não oferece grande risco para a saúde, porém, desencadeia sintomas que causam desequilíbrios significativos no organismo, como a hipertensão. Por isso, é preciso ser tratado por meio de cirurgia.

É natural que algumas condições clínicas e doenças tenham mais destaque do que outras. Isso acontece em função da maior recorrência desses problemas, que faz com que eles fiquem em evidência. Entretanto, existem algumas doenças, como o feocromocitoma, que não são muito conhecidas, mas que também precisam de atenção.

O feocromocitoma é um problema que afeta as glândulas adrenais, localizadas na região dos rins. Ele precisa ser diagnosticado e tratado corretamente, uma vez que pode afetar de forma significativa a saúde e a qualidade de vida.

Neste artigo você vai conhecer mais a fundo o feocromocitoma, seus sintomas e formas de tratamento. Continue lendo para conferir.

O que é feocromocitoma?

O ser humano tem em seu organismo duas glândulas chamadas adrenais ou glândulas suprarrenais. Elas se localizam uma em cada lado do corpo, logo acima dos rins. Essas pequenas estruturas são divididas em basicamente duas regiões, sendo o córtex e a região medular.

O feocromocitoma é um tipo de tumor benigno que se desenvolve na região medular da glândula suprarrenal. Ele recebe esse nome porque se origina nas células chamadas cromafins, que estão nessa região da glândula.

O feocromocitoma não é um quadro comum de acontecer. Trata-se de um tumor raro que precisa ser diagnosticado e tratado em função dos sintomas que tende a causar.

Quais são os sintomas desse problema?

A zona medular da glândula adrenal é a região em que são produzidos os hormônios adrenalina e noradrenalina. Por isso, a formação de um feocromocitoma desencadeia uma condição chamada síndrome adrenérgica.

Os sintomas da síndrome adrenérgica, e que também caracterizam a presença de um feocromocitoma, são:

  • Palpitação;
  • Taquicardia;
  • Rubor facial;
  • Dor de cabeça;
  • Hipertensão.

Também pode ocorrer tremores, palidez e sudorese excessiva. 

O feocromocitoma é perigoso?

É importante ressaltar que o feocromocitoma em si não é um quadro perigoso. Como explicamos, trata-se de um tumor benigno que se forma na glândula adrenal. Assim, não é um câncer.

No entanto, você viu que ele afeta a produção de hormônios e, com isso, ocorre um desequilíbrio no organismo. São justamente os sintomas causados por esse tumor que podem trazer prejuízos para a saúde do paciente. Inclusive, a hipertensão arterial prejudica o funcionamento dos rins.

Como é feito o tratamento de feocromocitoma?

A boa notícia é que o feocromocitoma é uma condição clínica que tem tratamento. O diagnóstico é feito por meio de exames de sangue e de urina, a fim de conferir a dosagem de substâncias como metanefrinas e catecolaminas, que são produzidas pelo tumor adrenal. Quando necessário, é feito também o exame de imagem para complementar o diagnóstico.

O tratamento, inicialmente, é feito por meio do controle da pressão arterial e dos batimentos cardíacos, para controlar a síndrome adrenérgica. Uma vez que o organismo está equilibrado, é possível então realizar o tratamento cirúrgico para remover feocromocitoma, pois é a presença dele que está aumentando as substâncias e causando os desequilíbrios.

Na cirurgia, é feita a remoção da glândula adrenal por completo. Assim, o paciente é curado e já não precisa mais tomar as medicações que controlavam a hipertensão e a frequência cardíaca.

Conhecer o feocromocitoma e estar ciente dos sintomas que ele pode provocar é muito importante para que cada um possa monitorar a sua própria saúde. Na ocorrência de manifestações como essas, é fundamental buscar a ajuda de um médico para evitar os prejuízos que o desequilíbrio orgânico causado pelo tumor pode desencadear.

Dr. Rodrigo Freddi CRM 129415
Dr. Rodrigo Freddi
CRM 129415
Formado pela Universidade de São Paulo (USP), pós-graduado em Urologia pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP, atua com vasta experiência na área de urologia.

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